Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Israel voltou a bombardear o sul de Beirute durante a noite e o Hezbollah disparou projéteis contra território israelita. O movimento xiita libanês afirma ter atingido uma unidade de informação militar israelita nos subúrbios de Telavive. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Ronen Zvulun - Reuters

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por Lusa

Ataque israelita em Damasco faz pelo menos 7 mortos - governo sírio

O Ministério da Defesa sírio responsabilizou hoje Israel por um ataque a um edifício num bairro nobre em Damasco, em que pelo menos sete pessoas foram mortas.

"O inimigo israelita lançou um ataque aéreo contra um edifício residencial e comercial no bairro densamente povoado de Mazzé, matando sete civis, incluindo mulheres e crianças", referiu um comunicado do ministério, acrescentando que as equipas de salvamento continuam a procurar sobreviventes.

A agência de notícias oficial síria, Sana, comunicou um "ataque israelita a um edifício residencial no bairro de Mazzé", onde se encontram missões diplomáticas e gabinetes da ONU.

O ataque provocou ainda vários feridos, entre as quais mulheres e crianças, e danificou cerca de vinte carros, referiu a agência.

Na quarta-feira passada, um ataque no mesmo bairro matou várias pessoas, incluindo o genro do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que foi morto a 27 de setembro em Beirute, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, Israel coordenou centenas de ataques ao país, visando o exército sírio e os grupos pró-iranianos, incluindo o Hezbollah, destacados para apoiar as forças governamentais.

As autoridades israelitas afirmam que não permitirão que o Irão, inimigo declarado de Israel, expanda a sua presença na Síria.

Os ataques aumentaram nos últimos dias, em particular na fronteira sírio-libanesa, que dezenas de milhares de pessoas atravessaram para a Síria para fugir aos bombardeamentos israelitas no Líbano.

O Hezbollah iniciou ataques contra o norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao Hamas, um dia depois de um ataque do grupo extremista palestiniano ter desencadeado uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Desde então, o conflito matou dezenas de milhares de pessoas, maioritariamente em Gaza, cujas autoridades divulgaram hoje um balanço de cerca de 42.000 mortos.

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por Lusa

Israel diz ter matado vários comandantes do Hezbollah no último dia

O Exército israelita declarou hoje que matou vários comandantes do grupo xiita libanês Hezbollah numa série de ataques aéreos nas últimas 24 horas, um dia após uma operação com 100 aviões contra o sul do Líbano.

O porta-voz principal do Exército, o contra-almirante Daniel Hagari, disse numa conferência de imprensa que "mais de 50 terroristas, entre os quais seis comandantes, foram mortos" na operação.

"Foi um duro golpe para o Hezbollah. Pudemos ver isso durante os combates no sul", observou o porta-voz.

Num comunicado, as forças israelitas identificaram os seis comandantes, incluindo um alto responsável da força de elite Radwan e vários membros da Frente Sul do grupo libanês.

Na segunda-feira, as Forças Armadas israelitas já tinham informado de que a sua Força Aérea levara a cabo uma "extensa operação" no sul do Líbano contra mais de 120 "alvos terroristas" do Hezbollah numa hora.

Tais alvos pertenciam a diferentes unidades da organização libanesa, incluindo a força de elite, a unidade de mísseis e a direção dos serviços secretos, entre outras.

Israel tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, principalmente centrados no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.

Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira israelita, depois de, na semana passada, ter enviado tropas para lançar uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.

Nos ataques israelitas, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.

Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.

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por RTP

Ataques israelitas no Líbano fazem 36 mortos esta terça-feira

Nas últimas 24 horas, 36 pessoas foram mortas e outras 150 ficaram feridas em ataques israelitas no Líbano, segundo anunciou o Ministério da Saúde libanês.
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Momento-Chave
por RTP

Agência nacional libanesa relata vários ataques nos subúrbios a sul de Beirute

A Agência Nacional de Notícias Libanesa (Ani) relatou uma série de ataques que causaram uma “destruição massiva” na noite desta terça-feira nos subúrbios a sul de Beirute, um reduto do Hezbollah.

“Os subúrbios a sul de Beirute estão sujeitos a uma série de ataques que causam destruição massiva” em vários bairros, informou Ani. “Quatro edifícios desabaram no bairro de Bourj al-Barajneh após um dos ataques israelitas”, acrescentou a agência.

Momentos antes do ataque, Israel tinha dado uma ordem de evacuação para esta região.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah ameaça intensificar ataques se Israel continuar a bombardear o Líbano

O Hezbollah ameaçou intensificar os seus ataques a Israel, em particular à cidade de Haifa, se Telavive continuar a bombardear o Líbano.

Em comunicado, o movimento pró-iraniano afirmou que “Haifa e outros locais serão alvo dos nossos rockets, tal como Kyriat Shmona e Metoula”, duas localidades regularmente alvo de ataques no norte de Israel, ao longo da fronteira com o Líbano.
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por RTP

Kamala Harris evita falar de Netanyahu

Kamala Harris garante que existe uma forte aliança entre norte-americanos e israelitas, mas evita pronunciar-se diretamente sobre a relação com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Declarações numa entrevista ao programa 60 minutes da CBS.

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por RTP

Netanyahu pede a libaneses que se "libertem" do Hezbollah e ameaça com "sofrimento"

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

Benjamin Netanyahu apelou ao povo libanês que se "liberte" do Hezbollah que utiliza o país como plataforma de ataques a Israel.

O primeiro-ministro israelita avisou que caso contrário o Líbano enfrentará um cenário de destruição idêntico ao de Gaza. Um aviso feito depois de o Hezbollah ter efetuado o maior ataque aéreo a cidades israelitas.
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por RTP

Deputado libanês defende que exército do Líbano deve entrar na guerra com Israel

Um deputado libanês independente, entrevistado pela RTP, considera que o exército do Líbano deve entrar na guerra para combater Israel.

Eliás Jaradi acusa a comunidade internacional de hipocrisia.
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por RTP

RTP em Beirute. Netanyahu com vontade de fazer segunda Gaza no Líbano

O primeiro-ministro israelita já manifestou a possibilidade de arrasar localidades libanesas com um nível de destruição semelhante às acções levadas a cabo na Faixa de Gaza.

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por RTP

RTP em Telavive. Executivo de Netanyahu está a ficar isolado

Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, dão-nos a partir de Telavive uma leitura do posicionamento de Israel no seio da comunidade internacional, que estará a arrefecer o apoio ao primeiro-ministro israelita e ao seu governo.

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Momento-Chave
por RTP

Ministro da Defesa de Israel adia visita a Washington

O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, decidiu adiar uma visita oficial prevista para esta semana a Washington, anunciou esta terça-feira o Departamento de Defesa norte-americano.

“Acabamos de ser informados do adiamento da viagem do ministro Yoav Gallant a Washington”, disse Sabrina Singh, porta-voz do Pentágono, aos jornalistas.

De acordo com vários meios de comunicação israelitas, que citam fontes próximas, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao ministro que adiasse a sua visita a Washington.

Segundo estas fontes, Netanyahu deseja falar previamente por telefone com o presidente dos EUA, Joe Biden, e quer que o Governo israelita aprove a resposta do país ao ataque iraniano antes da visita de Gallant aos EUA.
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por Lusa

Ano de guerra em Gaza trouxe "crise humanitária, diplomática e moral", diz Guterres

A guerra em Gaza significou para o mundo "um ano de crises", a nível humanitário, político, diplomático e moral, lamentou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, prevendo a entrada do conflito numa fase "atroz e abominável".

Gaza "tornou-se o marco zero para um nível de sofrimento humano difícil de conceber", afirmou o secretário-geral à imprensa, em Nova Iorque, antes de se focar nos deslocamentos massivos -- como o caso de uma família forçada a mudar-se seis vezes -, as mortes de mulheres e crianças, de jornalistas, assim como nos ataques a hospitais e escolas.

"Há algo fundamentalmente errado na forma como esta guerra está a ser conduzida", avaliou Guterres.

O ex-primeiro-ministro português dedicou especial atenção à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), que está prestes a ser declarada ilegal pelo parlamento israelita, após ter sido superado o primeiro procedimento parlamentar.

O líder das Nações Unidas disse ter escrito pessoalmente uma carta ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu -- que não responde às suas tentativas de contacto há um ano -- para expressar a sua séria preocupação com o futuro da UNRWA, "a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza".

Guterres alertou Israel que proibir a UNRWA "iria diametralmente opor-se à Carta das Nações Unidas e violaria as obrigações de Israel ao abrigo do direito internacional", porque "as leis nacionais não podem alterar essas obrigações".

Na carta, o secretário-geral afirma que proibir as atividades da UNRWA "seria uma catástrofe que se somaria ao que já é um desastre absoluto", o que também complicaria a situação política, uma vez que a conduziria a uma maior instabilidade e insegurança.

Além disso, António Guterres alertou contra a extensão do conflito ao Líbano e a outras regiões vizinhas, e equiparou a situação no Médio Oriente a "um barril de pólvora com muitas partes a segurar o fósforo".

O líder da ONU frisou que ainda há tempo para parar a escalada no Líbano, apesar dos bombardeamentos em áreas civis, do deslocamento de milhares de pessoas e das incursões terrestres de Israel em resposta aos ataques aéreos do Hezbollah.

Guterres quis também prestar homenagem aos "homens e mulheres da UNIFIL (missão da ONU no sul do Líbano) que servem naquele que é hoje o ambiente mais complicado para capacetes azuis em qualquer lugar do mundo".

"Todas as partes devem garantir a sua segurança" a esses quase 10.000 agentes, afirmou.

Israel pediu à UNIFIL que evacuasse parte das suas posições na área perto da fronteira, mas a missão recusou-se a cumprir essas ordens, acrescentando um novo fator de tensão entre Israel e a ONU.

Além disso, Guterres apelou a um maior compromisso internacional com o Líbano no capítulo financeiro, uma vez que dos 426 milhões de dólares (467,4 milhões de euros) necessários para responder ao apelo humanitário, apenas 12% foram arrecadados.

Finalmente, o chefe da ONU reiterou mais uma vez o seu apelo ao cessar-fogo tanto em Gaza como no Líbano, assim como à libertação incondicional dos reféns detidos pelo Hamas e à entrada imediata de assistência humanitária aos habitantes de Gaza, que foi dificultada por numerosos obstáculos impostos por Israel.

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por RTP

EUA dizem que pedido de cessar-fogo mostra que Hezbollah está em desvantagem

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que o pedido de cessar-fogo do Hezbollah revela que o grupo militar está em desvantagem.

Num discurso transmitido esta terça-feira, o número dois do Hezbollah disse que o grupo apoiava os esforços do presidente do Parlamento para garantir o cessar-fogo, sem fornecer mais detalhes sobre quaisquer condições exigidas pelo Hezbollah.
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por Lusa

Israel diz ter destruído túnel do Hezbollah que percorria território israelita

O Exército israelita anunciou hoje ter desmantelado, durante as suas operações no sul do Líbano, um túnel do movimento xiita libanês Hezbollah que percorria território israelita, embora não tivesse ainda saída.

Numa conferência de imprensa, o porta-voz internacional do Exército de Israel, Nadav Shoshani, disse que, por enquanto, se desconhecem mais túneis do grupo xiita que atravessem a fronteira do Líbano e entrem em território israelita.

A estrutura ainda não estava concluída, pelo que não tinha saída do lado israelita da fronteira, e foi identificada há meses, indicou Shoshani.

O porta-voz não quis fornecer pormenores sobre como o túnel foi descoberto, mas recordou que Israel realiza missões em solo libanês desde há meses, mesmo antes do início, há uma semana, da sua invasão do país vizinho -- a que as autoridades israelitas chamaram "incursões limitadas" contra infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano.

Shoshani indicou ainda tratar-se de uma construção recente, localizada perto da comunidade israelita de Zarit, na Alta Galileia.

Israel acusa o grupo xiita libanês de planear uma invasão semelhante ao ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, a 07 de outubro de 2023, para a qual reuniu armas e construiu infraestruturas ao longo da fronteira, e defende que as suas operações naquela zona se destinam a impedir um tal ataque.

O Estado hebreu tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há exatamente um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, concentrados principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.

Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira com Israel.

Nos ataques, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.

Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.

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por RTP

Militares israelitas emitem novo alerta de evacuação nos subúrbios de Beirute

Os militares israelitas emitiram esta terça-feira um novo alerta de evacuação para moradores em prédios específicos nos subúrbios a sul de Beirute, incluindo Haret Hreik, disse o porta-voz militar israelita na rede social X.
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por Lusa

Israel não deu garantias de evitar atingir aeroporto de Beirute, diz ministro libanês

O ministro dos Transportes libanês declarou hoje que apenas obteve "compromissos", mas nenhuma "garantia" firme, de que Israel não bombardeará o aeroporto de Beirute, próximo da periferia sul, um reduto do movimento xiita Hezbollah atualmente alvo de ataques diários.

As autoridades "querem manter operacionais os terminais terrestres, marítimos e aéreos, a começar pelo aeroporto internacional Rafic Hariri", indicou Ali Hamié, citado pela agência noticiosa francesa, AFP.

"O inimigo [israelita] não poupa nem os civis nem os edifícios residenciais (...), como é que pode dar garantias?", questionou o ministro, acrescentando que, após "contactos internacionais", Beirute obteve "compromissos".

"E há uma grande diferença entre garantias firmes e compromissos", observou.

Na segunda-feira, Washington tinha advertido contra qualquer ataque ao aeroporto ou às estradas que a ele conduzem, nomeadamente para permitir que as pessoas que desejem abandonar o Líbano possam fazê-lo.

Todos os dias, apesar dos ataques que por vezes visam zonas próximas do aeroporto, a companhia aérea nacional do Líbano continua a descolar e a aterrar.

Hamié rejeitou as acusações israelitas de que estão a ser enviadas armas para o movimento xiita libanês Hezbollah através do aeroporto e dos postos fronteiriços nacionais.

"O aeroporto Rafic Hariri está sob a jurisdição legal do Líbano, com a cooperação das alfândegas, da segurança geral, das forças de segurança interna e do Exército", assegurou, acrescentando: "Qualquer avião militar ou que transporte armas deve obter uma autorização prévia do Exército" para aterrar.

Depois de ter enfraquecido o movimento islamita palestiniano Hamas durante uma ofensiva devastadora lançada em Gaza a 07 de outubro de 2023, em retaliação pelo ataque horas antes realizado pelo grupo a Israel, o Exército israelita transferiu, em meados de setembro deste ano, o essencial das suas operações para o Líbano, para combater o Hezbollah, aliado do Hamas.

Na sexta-feira, um ataque israelita cortou a principal estrada que liga o Líbano à Síria, e o posto fronteiriço de Masnaa, pelo qual centenas de milhares de pessoas entraram na Síria em fuga aos bombardeamentos, continua encerrado.

Israel acusa o Hezbollah de fazer circular armas por essa estrada.

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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu ameaça Líbano com "longa guerra" semelhante à de Gaza

Numa declaração gravada em vídeo, o primeiro-ministro alertou o povo libanês que arrisca enfrentar a mesma “destruição e sofrimento” que os palestinianos em Gaza se não “libertarem” o país do Hezbollah.

“Vocês têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que ele caia no abismo de uma longa guerra que levará à destruição e ao sofrimento como vemos em Gaza”, disse Netanyahu.

“Libertem o vosso país do Hezbollah para que esta guerra possa terminar”, insistiu.

Netanyahu disse ainda que as forças israelitas eliminaram os possíveis sucessores do falecido líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah.

“Nós deterioramos as capacidades do Hezbollah. Eliminamos milhares de terroristas, incluindo o próprio Nasrallah e o substituto de Nasrallah, e o substituto do substituto", disse Netanyahu, não ficando claro a quem o primeiro-ministro israelita se referia com “substituto do substituto”.

Esta terça-feira, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, disse que Hashem Safieddine, o homem esperado para substituir Nasrallah, provavelmente tinha sido "eliminado".
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Momento-Chave
por RTP

Guterres diz que "há algo fundamentalmente errado" na forma como Israel está a conduzir a guerra em Gaza

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um ponto de situação da guerra do Médio Oriente, que completou esta segunda-feira um ano.

“O pesadelo em Gaza está agora a entrar num segundo ano atroz e abominável. Este foi um ano de crises. Crise humanitária, crise política, crise diplomática e uma crise moral”, disse Guterres.

O secretário-geral diz que há “algo fundamentalmente errado” com a forma como a guerra de Israel em Gaza está a ser conduzida, afirmando que “ordenar a retirada de civis não os mantém seguros se não tiverem um lugar seguro para ir”.

“O Médio Oriente é um barril de pólvora com muita gente com fósforos na mão”, disse Guterres, que condenou veementemente todas as violações do direito humanitário internacional em Gaza.

Guterres alertou ainda que o primeiro-ministro israelita que o projeto de lei que visa bloquear a agência de refugiados da ONU para a Palestina (UNRWA) seria uma “catástrofe”.

"Tal medida sufocaria os esforços para aliviar o sofrimento humano e as tensões em Gaza e, de fato, em todo o território palestiniano ocupado. Seria uma catástrofe no que já é um desastre absoluto", disse Guterres aos jornalistas.

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por RTP

Israelitas dizem ter intercetado dois rockets que cruzaram a Faixa de Gaza

Os militares israelitas disseram esta terça-feira que detetaram e intercetaram dois rockets que cruzaram a Faixa de Gaza, logo após o braço armado da Jihad Islâmica na Palestina ter anunciado que tinha lançado rockets em direção a Sderot, no sul de Israel.
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por RTP

Israel reforça restrições a civis na cidade de Haifa

O Comando da Frente Interna de Israel reforçou esta terça-feira as restrições a civis em Haifa após o intenso bombardeamento do Hezbollah contra a cidade.

"A escala de atividade será alterada de atividade parcial para atividade limitada, o que significa que atividades educacionais são proibidas", anunciaram os militares.

Israel disse esta terça-feira que o Hezbollah disparou 85 mísseis contra Haifa esta terça-feira. Cerca de sete pessoas ficaram feridas neste ataque.
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Momento-Chave
por RTP

Autarca de Beirute diz que "não há nenhum lugar seguro" na cidade

O presidente da Câmara de Beirute, Abdallah Darwich, disse em entrevista à BBC que já “não há nenhum lugar seguro” na cidade, que tem sido alvo de ataques israelitas.

“Não se sabe quem vive neste ou naquele edifício, por isso não se sabe se há lá um alvo. Já não se pode dizer que Beirute é seguro. Ninguém sabe onde está o próximo alvo israelita”, afirmou o autarca.

Darwich diz ainda que o fluxo maciço de pessoas deslocadas para Beirute levou a cidade “ao limite da sua tolerância”.

“Se houver um cessar-fogo, Beirute vai libertar o seu stress. Se não houver um cessar-fogo, nós vamos quebrar”, disse.
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Não foi detetada ameaça "concreta"
por RTP

Noruega aumenta nível de alerta terrorista para "elevado"

Os serviços de segurança interna da Noruega (PST) elevaram esta terça-feira o nível de ameaça terrorista no país escandinavo de “moderado” para “elevado”, afirmando temer as repercussões da atual escalada no Médio Oriente.

“Estamos a elevar o nível de ameaça terrorista na Noruega de moderado para elevado. Isto está ligado a vários fatores, em primeiro lugar e acima de tudo à atual escalada no Médio Oriente”, disse à AFP o porta-voz do PST, Martin Bernsen, acrescentando que não foi detetada nenhuma ameaça ‘concreta’.
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Momento-Chave
por RTP

Ajuda médica enviada por França chegou ao Líbano

Chegou esta terça – feira a Beirute um carregamento de ajuda médica proveniente de França.

Este é o terceiro avião com ajuda médica que chega hoje ao aeroporto internacional Rafic Hariri.
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Momento-Chave
por RTP

ONU adverte que o Líbano pode enfrentar a mesma "espiral de desgraça" da guerra de Israel em Gaza

Os responsáveis humanitários da ONU alertaram para a necessidade de uma ação urgente para evitar que a escalada do conflito no Líbano se transforme num cenário de devastação semelhante ao que resultou da guerra de Israel em Gaza.

“Temos de fazer tudo o que pudermos para impedir que isso aconteça”, disse aos jornalistas Matthew Hollingworth, diretor do Programa Alimentar Mundial da ONU no Líbano.

Hollingworth disse que tinha passado a primeira metade do ano a coordenar as operações do PAM em Gaza antes de assumir a direção do seu escritório no Líbano, e que estava profundamente preocupado com as semelhanças.
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Momento-Chave
por RTP

Ministro israelita da Defesa afirma que Hezbollah está "quebrado" desde o assassinato de Nasrallah

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou esta terça-feira que o movimento libanês Hezbollah foi “quebrado” em resultado dos intensos ataques israelitas que mataram o seu líder Hassan Nasrallah.

Durante uma entrevista com o Comando Norte de Israel, na fronteira com o Líbano, Gallant disse que o Hezbollah era “uma organização destruída e quebrada, sem capacidades significativas de comando e fogo, com uma liderança desintegrada após a eliminação de Hassan Nasrallah”.
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Momento-Chave
por RTP

RTP em Israel. Cinco mísseis caíram em Telavive na última noite

Cinco mísseis atingiram a parte norte da capital israelita na última noite, o alvo era uma base onde estão instalados os serviços secretos de Israel. Dois dos rockets foram neutralizados e outros três atingiram "campo aberto" como contam os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.

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por RTP

RTP em Beirute. Hezbollah apoia cessar-fogo

O número dois do Hezbollah afirmou, numa comunicação ao canal televisivo do movimento, que se Israel não colocar um ponto final à agressão no Líbano e na Faixa de Gaza, os combatentes da organização também não vão parar de responder e a única solução é resistir.

No entanto, como reportam os enviados da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, Naim Qassem deixou aberta a porta a um cessar-fogo.
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Momento-Chave
por RTP

Mais uma noite de ataques israelitas na capital libanesa

Foto: Shir Torem - Reuters

Israel anuncia a morte do responsável pela unidade logística do Hezbollah em Beirute. Foi em mais uma noite de ataques na capital do Líbano. O número dois do movimento xiita garante que a capacidade operacional continua sólida.

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por RTP

Trinta palestinianos detidos na Cisjordânia ocupada

As forças israelitas detiveram no último dia pelo menos 30 palestinianos na Cisjordânia ocupada, entre os quais um jornalista, informa a agência noticiosa palestiniana Wafa, citando informações atualizadas da Sociedade Palestiniana de Prisioneiros e da Comissão para os Assuntos dos Detidos e Ex-Detidos.

23 detenções terão ocorrido em Hebron e as restantes em Nablus, Belém e Jerusalém.

Segundo os grupos, mais de 11 mil palestinianos foram detidos em rusgas israelitas na Cisjordânia ocupada desde outubro passado.

Grupos de defesa dos direitos humanos e organizações internacionais alegaram abusos generalizados contra os presos detidos por Israel em rusgas na Cisjordânia ocupada. Descreveram alegados tratamentos abusivos e humilhantes, incluindo a detenção de detidos com os olhos vendados e algemados em jaulas apertadas, bem como espancamentos, intimidação e assédio.
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Acusa a Federação Internacional de Jornalistas
por RTP

Israel está a matar deliberadamente jornalistas em Gaza

Pelo menos 175 profissionais da comunicação social foram mortos em Gaza no último ano - um número descrito como um “nível absolutamente chocante de perda de vidas” por Tim Dawson da Federação Internacional de Jornalistas.

“O preço pago pelos jornalistas em Gaza é algo de que o mundo não tem qualquer experiência anterior. Bem mais de 10 por cento dos jornalistas em Gaza perderam a vida desde o início do conflito”, disse Dawson à Al Jazeera.

Em zonas de conflito anteriores, a taxa média de mortalidade dos soldados de infantaria era de cinco por cento, observou, acrescentando que o número de fuzileiros navais americanos mortos no Vietname era inferior a cinco por cento.

É “muito difícil não concluir” que se tratou de ações deliberadas, disse Dawson, quando Israel matou os trabalhadores dos meios de comunicação social de Gaza.

“O mais importante agora é que o Tribunal Penal Internacional intensifique a sua investigação... O que precisamos é de uma revisão judicial das provas e de uma responsabilização, sempre que necessário, daqueles que cometeram crimes de guerra”.
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Momento-Chave
por RTP

Brigadas Qassam reivindicam a morte de soldados israelitas no noroeste de Gaza

O braço armado do Hamas declarou que os seus combatentes mataram em combate próximo um soldado na zona de at-Twam, na Faixa de Gaza.

As forças israelitas que foram resgatar o soldado acabaram por ser atingidas por uma bomba antipessoal, afirmou o grupo no Telegram.

O grupo acrescentou que mais soldados foram mortos e feridos no ataque à bomba, sem fornecer números.
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por RTP

Fontes médicas afirmam que 43 palestinianos em Gaza foram mortos

Esta terça-feira, 43 palestinianos morreram em ataques das forças israelitas

Este número inclui um aumento do número de mortos do anterior ataque israelita ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, que agora ascende a sete, disseram fontes médicas à nossa equipa.

Segundo a nossa equipa no terreno, o exército israelita colocou Jabalia sob cerco nos últimos dias, ao mesmo tempo que intensificou os seus ataques no Norte de Gaza para um nível que não se via há meses.
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por RTP

Ativistas pró-Palestina atacam escritórios da Allianz no Reino Unido

Ativistas pró-palestinianos atacaram os escritórios britânicos da empresa alemã de serviços financeiros, pintando o exterior com tinta vermelha em protesto contra as ligações da empresa à empresa de defesa israelita Elbit Systems.

A Palestine Action reivindicou a responsabilidade pela ação de protesto na plataforma social X e disse que os manifestantes atacaram 10 escritórios da Allianz no Reino Unido e “ocuparam” a sede da seguradora em Guildford, a sul de Londres, durante a noite.


“Sem seguro, a Elbit não poderia operar na Grã-Bretanha”, disse a Palestine Action no seu post, descrevendo a Allianz como ‘investidores e seguradores da maior empresa de armas de Israel’.
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por RTP

Hezbollah apoia os esforços de cessar-fogo no Líbano

O vice-líder do Hezbollah apoia os esforços para alcançar um cessar-fogo no Líbano e, pela primeira vez, omitiu qualquer menção a um acordo de trégua em Gaza como uma condição prévia para interromper os ataques do grupo a Israel.

As declarações de Naim Qassem foram transmitidas pela televisão depois de as forças israelitas terem iniciado operações terrestres no sudoeste do Líbano, alargando as incursões a uma nova zona.

Qassem disse que o Hezbollah apoiou as tentativas do Presidente do Parlamento, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah, para garantir o fim dos combates, que se intensificaram nas últimas semanas com as incursões terrestres de Israel e o assassinato de líderes de topo do Hezbollah.

“Apoiamos a atividade política liderada por Berri sob o título de cessar-fogo”, disse Qassem num discurso televisivo de 30 minutos.

Qassem afirmou que o Hezbollah não será o primeiro a ceder na guerra e que as suas capacidades continuam intactas. Israel ainda não avançou após os confrontos terrestres que eclodiram no sul do Líbano há uma semana, disse ele.
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por RTP

Tropas israelitas capturaram a posição de combate do Hezbollah no sul do Líbano

As tropas da Brigada Golani capturaram uma posição de combate do Hezbollah no sul do Líbano, localizada num olival e numa casa adjacente, diz a IDF.

Os militares afirmam que as tropas encontraram um lançador de morteiros preparado para atacar Israel, munições, infraestruturas de túneis e áreas de repouso para os operacionais do Hezbollah.

Dentro da casa, as IDF dizem que os soldados encontraram um esconderijo de armas, incluindo armas de fogo, mísseis antitanque e outros equipamentos.

As IDF afirmam que o equipamento e o local teriam sido utilizados para emboscar soldados israelitas e atacar cidades no norte de Israel.
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Momento-Chave
A campo de refugiados
por RTP

Ataque israelita na Faixa de Gaza matou 17 pessoas

A Defesa Civil de Gaza anunciou esta terça-feira que 17 pessoas foram mortas por um ataque israelita a uma casa num campo de refugiados no centro da Faixa de Gaza.

“As equipas da Defesa Civil recuperaram 17 mártires, incluindo crianças, e vários feridos após um ataque aéreo (israelita) a uma casa no campo de refugiados de al-Bureij, no centro de Gaza”, disse à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da agência de primeiros socorros.
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Momento-Chave
por RTP

Israel afirma que foram lançados 85 projéteis do Líbano em direção a Haifa

Cerca de 85 projéteis foram disparados na terça-feira do Líbano em direção à cidade de Haifa e ao norte de Israel, informou o exército israelita em comunicado.

“Cerca de 85 projéteis foram identificados como tendo sido disparados do Líbano em direção ao território israelita. Os mísseis intercetores foram disparados contra os projéteis”, declarou o exército, acrescentando que também tinha efetuado ataques ‘contra alvos terroristas do Hezbollah’ nos subúrbios do sul de Beirute, um dos bastiões do movimento pró-iraniano.
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Momento-Chave
Avança o jornal Le Monde
por RTP

Trinta associações de jornalistas pedem acesso à Faixa de Gaza

Cerca de trinta organizações de jornalistas, a maior parte delas sediadas em França, e a Repórteres sem Fronteiras (RSF) apelam “mais uma vez ao acesso a Gaza, onde devem ser protegidos”, num artigo publicado no Le Monde de terça-feira.

Na introdução do artigo, redigido em francês, hebraico e árabe, os signatários apelam “às instâncias internacionais e aos dirigentes de todos os países para que exijam a abertura deste território à imprensa, para que esta possa fazer o seu trabalho de informação”.

A conclusão é dirigida às “autoridades israelitas”, a quem se pede que “preservem a segurança dos jornalistas que tentam atualmente trabalhar em Gaza” e que “abram este território à imprensa internacional, para que esta possa aí fazer o seu trabalho: informar sem entraves e testemunhar o desenrolar desta guerra, uma das mais mortíferas e violentas do início do século XXI”.

O acesso é “proibido por Israel”, lamentam as associações de jornalistas, tornando impossível “ver diretamente o que se passa no local”, sem “depender da comunicação de cada uma das partes”.

Em meados de setembro, os principais meios de comunicação social alemães pediram a Israel que lhes concedesse acesso à Faixa de Gaza, afirmando que “a exclusão quase total dos meios de comunicação social internacionais (...) não tem precedentes na história recente”.

“Após quase um ano de guerra, pedimos ao Governo israelita que nos permita entrar na Faixa de Gaza”, escrevem os chefes de redação de cerca de quinze meios de comunicação social numa carta aberta.
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Sétimo ataque reivindicado
por RTP

Hezbollah retoma ataques com drones contra Israel

O grupo libanês afirma ter efetuado um ataque com um drone contra um grupo de soldados israelitas no posto avançado “al-Baghdadi” no norte de Israel.

A declaração do Hezbollah diz que os drones atingiram os seus alvos com precisão.

Este é o sétimo ataque reivindicado pelo Hezbollah contra Israel hoje e vem depois de uma enxurrada de outros ataques nas primeiras horas desta manhã.
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Apesar dos ataques israelitas
por RTP

Direção do Hezbollah está "perfeitamente organizada"

A liderança do Hezbollah está “perfeitamente organizada” apesar dos ataques “dolorosos”, afirmou o seu número dois, Naïm Qassem, esta terça-feira, apesar de Israel ter assassinado vários dos seus líderes, incluindo o líder Hassan Nasrallah, nas últimas duas semanas.

A eleição do novo secretário-geral - pelo Conselho da Shura, composto por sete membros - “será organizada” de acordo com as “regras internas” do movimento pró-iraniano, apesar das condições “difíceis”, continuou.
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por RTP

Forças israelitas prenderam 30 palestinianos na Cisjordânia ocupada

As detenções que tiveram lugar durante a noite e a manhã incluíram antigos prisioneiros, de acordo com a Sociedade Palestiniana de Prisioneiros e a Comissão de Assuntos de Detidos e Ex-Detidos.

Vinte e três pessoas foram detidas na província de Hebron, enquanto as restantes foram distribuídas entre Nablus, Belém e Jerusalém Oriental ocupada, disseram os grupos num comunicado.

Mais de 11.200 palestinianos foram detidos em rusgas israelitas na Cisjordânia ocupada desde outubro passado, acrescentaram.
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por RTP

Enviados da RTP ao Líbano testemunham explosão

No dia em que se assinalou um ano da guerra no Médio Oriente, a equipa da RTP no Líbano captou uma explosão em Beirute. A ofensiva israelita continua a concentrar-se no sul da capital libanesa.

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Mandados de captura contra governantes
por RTP

Israel critica o procurador do TPI

Numa petição dirigida ao Tribunal Penal Internacional (TPI), Tekavive critica o procurador Karim Khan por não ter dado a Israel a oportunidade de investigar as suas alegações antes de pedir mandados de captura contra os seus dirigentes, um princípio fundamental da carta fundadora do TPI.

A apresentação à Câmara de Pré-Julgamento I do TPI, que está a analisar o pedido de Khan de mandados de captura contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant, também argumenta que o TPI não tem jurisdição sobre cidadãos israelitas, avança o Times os Israel.

No processo, tornado público, segunda-feira, por Israel mas apresentado no mês passado, o representante legal de Israel, Gilad Noam, insiste que, nos termos do artigo 18º do Estatuto de Roma do TPI, que rege as ações do tribunal, e em conformidade com decisões anteriores do tribunal, o procurador deve fornecer informações “suficientemente específicas” ao Estado sob investigação sobre os crimes que está a investigar, a fim de dar a esse país a possibilidade de informar o tribunal de que está disposto a realizar ele próprio essas investigações e a instaurar processos quando necessário.

Apesar deste requisito, Khan baseou-se numa notificação enviada a Israel sobre alegados crimes que o TPI estava a investigar em março de 2021, antes mesmo de Khan assumir o cargo, com base numa referência que remonta a 2018, aponta a apresentação de Israel.

Noam também detalha o pedido explícito de Israel ao tribunal a 1 de maio deste ano, antes de Khan ter pedido os mandados de captura contra Netanyahu e Gallant a 20 de maio, para obter informações sobre os alegados crimes que estava a investigar, de modo a que as autoridades legais de Israel pudessem investigá-los, de acordo com a carta do tribunal, que só pode investigar e processar crimes quando um Estado é incapaz ou não quer fazê-lo.

Esta informação nunca foi dada pelo procurador, acrescenta Noam.

“Apesar de ter sido forçado a entrar num conflito sangrento que não desejava, Israel continua a ser uma democracia dotada de um sistema judicial independente e profundamente empenhada no Estado de direito, incluindo os princípios do direito internacional humanitário”, escreve no documento.

“O facto inegável é que Israel, apesar de ter feito pedidos à Procuradoria, nunca recebeu notificação do âmbito da investigação pretendida ou efetiva da Procuradoria sobre os acontecimentos desde 7 de outubro de 2023”, acrescenta Noam.

O representante legal de Israel solicita que a Câmara de Pré-Julgamento suspenda qualquer processo contra Israel até que uma notificação suficiente seja emitida.
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por RTP

Capacidade militar do Hezbollah é "sólida" após ataques israelitas

O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirma que a capacidade do grupo para resistir às forças armadas israelitas está intacta após uma série de ataques e assassinatos perpetrados por Israel.

“As nossas capacidades militares estão bem. O que os nossos inimigos dizem sobre as nossas capacidades de combate é uma ilusão. Estão a mentir”, disse Qassem num discurso transmitido em direto pela televisão.

“Os nossos combatentes na linha da frente são sólidos. O que aconteceu nos últimos 10 dias é que a dor dos israelitas está a aumentar. Estamos a dizer-lhes que cada vez mais israelitas serão deslocados dos colonatos. O plano israelita é matar civis libaneses e esvaziar as aldeias para provocar o caos.

“Mas eu digo-lhes que os vossos esforços são um fracasso”.
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Afirma Josep Borrell
por RTP

Situação no Líbano piora dia a dia

O alto representante da União Europeia para a Política Externa afirmou ao Parlamento Europeu que a situação no Líbano está a piorar de dia para dia.

Josep Borrell referiu que 20 por cento da população libanesa foi deslocada das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas e às ordens dos militares israelitas para que os civis libaneses fugissem do sul do país.

Borrell alertou também para o facto de o exército libanês continuar a ser um grupo fraco que não pode servir de contrapeso ao Hezbollah e advertiu que não está em condições de garantir a integridade territorial do Líbano.
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Alerta a Organização Mundial da Saúde
por RTP

Guerra em Gaza é especialmente dura para as pessoas com necessidades especiais

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a situação em Gaza impossibilita as pessoas “de acederem a cuidados de saúde ou de se manterem seguras e saudáveis”.

A falta de alimentos, de água, de higiene, de segurança e de medicamentos é especialmente difícil para as pessoas com necessidades especiais”, declarou a OMS numa publicação no X.

Acrescentou que 24.090 dos feridos na guerra em Gaza sofreram lesões que mudaram a sua vida e que 180 mulheres dão à luz todos os dias.

Segundo o comunicado, mesmo antes das atuais hostilidades, havia no enclave 650 mil pessoas com hipertensão, 1.500 pessoas com doenças renais, 485 mil pessoas com perturbações mentais e duas mil doentes com cancro sem acesso a serviços de oncologia.
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por RTP

Deputado do Hezbollah elogia Nasrallah por "meter medo no coração dos sionistas"

Naim Qassem - vice-líder do Hezbollah, falando na televisão libanesa - Israel e as nações ocidentais estão a tentar “meter medo” ao grupo armado após o assassinato do líder Hassan Nasrallah, mas não está a funcionar.

Qassem elogiou Nasrallah por ter colocado “medo nos corações dos sionistas e por ter lutado contra os criminosos da ocupação”. Qassem afirmou que o povo do Líbano e de toda a região apoia o “eixo de resistência” contra Israel.

Qassem também elogiou o ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel, há um ano, afirmando que foi “o primeiro passo para a mudança” rumo à liberdade dos palestinianos, e denunciou Israel por “matar mulheres, crianças e idosos” em Gaza.
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Cidade no norte de Israel
por RTP

Sirenes de alerta soaram em Tiberíades

As sirenes de alerta soaram em Tiberíades, na costa ocidental do Mar da Galileia, e os meios de comunicação social israelitas informaram que foram disparados cerca de 30 rockets na direção do Líbano.
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por RTP

Emirates cancela voos de e para o Irão esta terça-feira

A Emirates revelou que os seus voos de e para o Irão estão cancelados esta terça-feira. A companhia aérea disse que continua a monitorizar de perto a situação na região e está em contacto com as autoridades relevantes sobre os desenvolvimentos.
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por RTP

Exército israelita matou três pessoas que participaram no ataque de 7 de outubro

Segundo um comunicado militar, um ataque aéreo realizado a 30 de setembro em Tuffah, no norte da cidade de Gaza, matou Muhammad Rafai, que participou nos ataques em Kfar Aza e Nahal Oz, em Israel.

Um outro ataque aéreo, em 1 de outubro, no sul da cidade de Rafah, matou mais dois homens - Muhammad Zenon e Bassel Ahars - que alegadamente participaram no ataque de 7 de outubro, segundo o exército.

Há um ano, combatentes liderados pelo Hamas invadiram bases do exército e comunidades agrícolas, matando cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptando outras 250. Mantêm ainda cerca de 100 prisioneiros em Gaza, um terço dos quais se pensa estarem mortos.
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por RTP

Coordenadora da ONU apela a cessar-fogo imediato no Líbano

A coordenadora especial da ONU para o Líbano e o chefe da força de manutenção da paz ao longo da fronteira com Israel afirmam que uma solução negociada é a única forma de restaurar a estabilidade na região - e que o momento de agir é agora.

A declaração de Jeanine Hennis-Plasschaert e do tenente-general Aroldo Lazaro, da FINUL, surge no momento em que as tropas israelitas sondam a fronteira do sul do Líbano na sua luta contra o Hezbollah.

“Demasiadas vidas foram perdidas, desarraigadas e devastadas, enquanto os civis de ambos os lados da Linha Azul ficaram sem segurança e estabilidade”, diz a declaração, referindo-se à demarcação temporária da ONU.

“Hoje, um ano depois, as trocas de tiros quase diárias transformaram-se numa campanha militar implacável cujo impacto humanitário é catastrófico”.
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Teerão avisa Telavive
por RTP

"Não ponham à prova a nossa determinação"

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, avisou Israel para “não pôr à prova” a determinação de Teerão, no meio de relatos de possíveis ataques militares em retaliação à barragem de mísseis que o Irão lançou na semana passada.

“Os nossos mísseis podem atingir todos os seus alvos. Responderemos a qualquer ataque às nossas instituições ou infraestruturas”, afirmou Araghchi durante uma conferência em que se discutiu o impacto do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

O Irão continuará a apoiar a causa palestiniana para a criação do seu próprio Estado. A propósito do ataque israelita que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Araghchi afirmou que a “resistência” a Israel não se baseia numa pessoa.
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A quarta
por RTP

Exército israelita colocou mais divisão no sudoeste do Líbano

De acordo com as forças armadas israelitas, uma “divisão de reserva” iniciou “operações limitadas, localizadas e direcionadas” contra o Hezbollah um dia antes no sudoeste do Líbano.

“A 146ª Divisão é a primeira divisão de reserva a atuar no sul do Líbano, no âmbito das operações em curso contra o Hezbollah”, refere um comunicado publicado no Telegram. “Os soldados estão a operar ao lado da 213ª Brigada de Artilharia e de forças adicionais, a fim de expor e desmantelar a infraestrutura terrorista na área.”

Segundo o Times of Israel, a divisão de reserva “junta-se a três divisões do exército permanente - a 98ª, a 36ª e a 91ª - que já estão a operar” no sul do Líbano.

Segundo o jornal israelita, a ação acrescenta milhares de soldados à ofensiva terrestre israelita, sendo que o número total de soldados destacados no Líbano deverá ultrapassar os 15 mil.
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Na última noite
por RTP

Pelo menos 25 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, mortos em Gaza

O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, para onde foram levados os corpos, apresentou um balanço atualizado esta terça-feira, à medida que mais corpos eram recuperados dos escombros. Dois ataques atingiram casas no campo de refugiados de Bureij.

O número de mortos palestinianos na guerra de Israel em Gaza aproxima-se dos 42 mil, com quase 100 mil feridos no último ano. A grande maioria dos mortos são crianças e mulheres.
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por RTP

Exército libanês mantém a "sua prontidão para defender o território"

O exército libanês emitiu uma longa declaração, na rede soxial X, afirmando que “mantém a sua prontidão para defender o território dentro das capacidades disponíveis, com base nas decisões da autoridade política e nas suas diretivas para fazer o que considerar apropriado para proteger o Líbano”.

A declaração foi emitida “à luz dos crescentes ataques bárbaros do inimigo israelita em várias regiões libanesas e das mortes, ferimentos e grande destruição que daí resultam”.

O exército afirma que “a experiência provou que o exército é a instituição que forma a espinha dorsal do Líbano” e que “esperamos o sucesso dos esforços internacionais para parar a agressão israelita o mais rapidamente possível”.

No comunicado, o exército libanês critica as “campanhas de calúnia, fabricação e traição” contra o exército nos meios de comunicação social.

Exército israelita colocou mais uma divisão no Líbano
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Afirma líder no exílio
por RTP

Hamas vai renascer "como uma fénix" das cinzas

O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaals, afirmou que o grupo palestiniano vai ressurgir “como uma fénix” das cinzas, apesar das pesadas perdas durante um ano de guerra com Israel, e que continua a recrutar combatentes e a fabricar armas. 

Um ano após o ataque do Hamas que desencadeou a guerra, Meshaalf enquadrou o conflito com Israel como parte de uma narrativa mais ampla que abrange 76 anos, remontando ao que os palestinianos chamam de Nakba ou “catástrofe”, quando muitos foram deslocados durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

“Passamos por fases em que perdemos mártires (vítimas) e perdemos parte de nossas capacidades militares, mas então o espírito palestino ressurge, como a fénix, graças a Deus.”

Meshaal, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato israelita em 1997 depois de ser injetado com veneno e foi líder geral do Hamas de 1996-2017, disse que o grupo militante islâmico ainda era capaz de montar emboscadas contra as tropas israelenses.

“Perdemos parte de nossas munições e armas, mas o Hamas ainda está recrutando jovens e continua a fabricar uma parte significativa de suas munições e armas”, disse Meshaal, sem fornecer detalhes.

Meshaal continua a ser influente no Hamas porque desempenhou um papel crucial na sua liderança durante quase três décadas.
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Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, visitará a Arábia Saudita e outros países da região a partir desta terça-feira para discutir questões regionais e trabalhar no sentido de parar os “crimes” de Israel em Gaza e no Líbano, informou a agência iraniana ISNAnews.
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Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita

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por RTP

Turquia vai retirar cidadãos que solicitarem saída do Líbano

A Turquia vai retirar os seus cidadãos que solicitaram a saída do Líbano por via marítima na quarta-feira, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros esta terça-feira.

Segundo a Reuters, dois navios da marinha turca deverão partir para Beirute na terça-feira, com uma capacidade total de cerca de dois mil passageiros, acrescentando que o processo de evacuação continuará nos dias seguintes, se necessário.
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por RTP

Irão avisa que retaliará se Israel lançar o ataque previsto

Teerão avisou Israel de que qualquer ataque às infraestruturas iranianas será alvo de retaliação.

Segundo a Reuters, Abbas Araghchi, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, fez a declaração na manhã desta terça-feira.

Na segunda-feira à noite, a agência noticiosa iraniana Tasnim informou que as forças armadas de Teerão tinham preparado pelo menos dez cenários para um eventual ataque israelita.

A resposta do Irão não será necessariamente uma retribuição ao mesmo nível da ação dos israelitas, mas poderá ser mais dura e visar alvos diferentes, o que intensificaria a eficácia da resposta”, afirmou uma fonte militar.

Em 1 de outubro, o Irão lançou o seu segundo ataque direto contra Israel este ano, desencadeado, segundo o Irão, pelo assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por parte de Israel. Dois israelitas ficaram ligeiramente feridos no ataque de 1 de outubro e um palestiniano foi morto pela queda de destroços na Cisjordânia ocupada por Israel.
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Ponto de situação
por RTP

Hezbollah aponta a base israelita na região de Telavive

  • A máquina de guerra do Estado hebraico voltou a visar o sul da capital libanesa, Beirute, durante a última noite. Por sua vez, o Hezbolhah lançou "rockets" contra território israelita. O movimento xiita apoiado pelo Irão afirma ter atingido uma base de informações militares nos subúrbios de Telavive;


  • O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis disparados a partir do Líbano. Uma parte foi intercetada e a restante caiu sobre área aberta;


  • Na segunda-feira, Israel levou a cabo uma intensa vaga de bombardeamentos aéreos no sul do Líbano. Uma centena de aviões atingiu quase 120 alvos no espaço de uma hora, segundo as Forças de Defesa do Estado hebraico;


  • Ao amanhecer desta terça-feira, voltaram a soar os alarmes de ataques em várias comunidades de Meron, no norte de Israel. Durante a noite, as sirenes ecoaram também em Kiryat Shmona e Rosh Hanikra, perto da fronteira com o Líbano;


  • As Forças de Defesa de Israel afirmam ter abatido Suhail Hussein Husseini, um comandante do quartel-general logístico do Hezbollah em Beirute. Telavive alega que Husseini era um "parceiro nos acordos de transferência de equipamentos de combate entre o Irão e o Hezbollah e responsável pela distribuição de equipamento contrabandeado a várias unidades" do movimento xiita libanês;


  • O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reitera estar empenhado na libertação dos reféns do Hamas. Palavras proferidas em Jerusalém, junto ao monumento de homenagem às vítimas do ataque desencadeado a 7 de outubro de 2023 pelo movimento radical palestiniano;


  • A vice-presidente norte-americana e candidata democrata à eleição presidencial de novembro, Kamala Harris, saiu a público para se comprometer a fazer tudo o que puder para apoiar a defesa de Israel. Assumiu ainda o compromisso de aliviar o sofrimento dos palestinianos "vítimas inocentes" na Faixa de Gaza;


  • Joe Biden e a mulher, Jill, participaram na cerimónia que assinalou um ano desde o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel. O presidente dos Estados Unidos ouviu uma oração em memória das vitimas. Acendeu, em seguida, uma vela no memorial que, no judaísmo, marca o aniversário de uma morte.
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por RTP

Um ano de guerra em Gaza. RTP visitou local do massacre

Foto: Amir Cohen - Reuters

O ataque a Israel teve início às 6h29 do dia 7 de outubro de 2023. Foram disparados cinco mil projéteis. Ao mesmo tempo, grupos armados derrubavam partes da cerca de proteção que divide Gaza e Israel.

Os atacantes entraram em território israelita por 60 pontos diferentes. Dois mil homens participaram nesta invasão em território israelita. Comunidades rurais e cidades como Sderot, Netivot e Nirim foram atacadas.

Só no ataque ao festival Nova, no kibbutz Re'im, os militantes do Hamas mataram a tiro 360 pessoas que celebravam a vida. Em menos de duas horas morreram 1.200 pessoas, entre elas idosos, jovens e várias crianças.

Às 7h48, mais de uma hora após o início do ataque do Hamas, o porta-voz do exército israelita anunciou que o país foi invadido.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, percorreram alguns locais da tragédia e escutaram os testemunhos dos sobreviventes.
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Israel e Hezbollah prosseguem ataques mútuos

Foto: EPA

Israel lançou, durante a noite, novos ataques sobre o sul de Beirute. O Hezzbolah, por seu lado, lançou rockets contra território israelita.

O grupo libanês diz ter atingido com mísseis uma unidade de informação militar israelita nos subúrbios de Telavive.

O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis provenientes do Líbano, tendo alguns deles sido intercetados e os restantes caído numa área aberta.

Israel bombardeou cerca de 30 aldeias no Líbano na segunda-feira.
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Continuam os ataques israelitas no Líbano

Os ataques israelitas no Líbano continuam, mas ainda não são claras as intenções de Israel com a ofensiva em território libanês, com maior incidência no sul do país.

Segundo o enviado especial da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo, as autoridades israelitas apelaram esta segunda-feira a que as populações de algumas localidades libanesas para se retirarem para o norte e para evitarem as zonas de praias, uma vez que vão vigiar nessas zonas as atividades do Hezbollah.

De acordo com o Governo libanês, nas últimas 48 horas registaram-se cerca de 140 ataques aéreos israelitas. Fora os ataques terrestres e com artilharia.

Quanto ao Hezbollah, sabe-se que o grupo xiita libanês continua a enviar mísseis para o outro lado da fronteira e afirma ter capacidade para resistir ao avanço israelita.
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Um ano de guerra. Netanyahu ameaça "agressores" com força nunca vista

Benjamin Netanyahu avisa os agressores de Israel que irá usar uma força que estes nunca conheceram.

Esta ideia foi deixada pelo primeiro-ministro israelita no dia em que se assinala o primeiro aniversário do massacre de 1200 pessoas num ataque do Hamas.

Netanyahu diz que há um ano começou "uma guerra de ressurreição".

Hoje foram muitas as manifestações de familiares das vítimas deste ataque e dos que ainda se encontram sequestrados em Gaza.

Há ainda 131 reféns nas mãos do Hamas, 34 são militares.
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Guerra no Médio Oriente. Manifestação em Washington a apelar libertação dos reféns israelitas

Em Washington, houve uma manifestação em apelo pela libertação dos reféns israelitas, raptados a 7 de outubro do ano passado pelo Hamas. Ao longo do dia, o presidente norte-americano, que evitou uma cerimónia pública, realizou uma pequena homenagem na Casa Branca.

Já a vice-presidente e candidata democrata fez um apelo, em comunicado, para que não se perca o sonho de alcançar a paz, a dignidade e a segurança. Kamala Harris classificou ainda os ataques de há um ano como "brutais" e "repugnantes". Mas ao mesmo tempo considerou que "já é tempo para alcançar um acordo" para um cessar-fogo.
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Protestos em Israel. Um ano depois israelitas continuam a exigir fim do conflito

Um ano depois de ter começado a guerra, os israelitas protestam cada vez mais contra o Governo, contra Benjamin Netanyahu e aumento os apelos para o fim do conflito e o regresso dos reféns do Hamas.

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Guerra em Gaza. Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas

Foto: Amir Cohen - Reuters

Com o ataque do Hamas contra Israel, começou um conflito sem precedentes no Médio Oriente.

A resposta israelita chegou no dia seguinte.

Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas na faixa de Gaza, na sua maioria crianças e mulheres.
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Vigília pela Palestina apela a cessar-fogo

Centenas de pessoas juntaram-se, em Lisboa, numa vigília de solidariedade para com o povo palestiniano.

Os manifestantes dizem que é preciso mais ação, por parte da comunidade internacional, para travar o conflito.
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